16 de jul. de 2011

Look around and find!




"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade." 


MÁRIO QUINTANA


Empathize with



"Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... e não a gente a ele!"



MÁRIO QUINTANA



every morning...




"Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto É como se abrisse o mesmo livro Numa página nova..."



MÁRIO QUINTANA


Status





"Status é comprar uma coisa que você não quer, com um dinheiro que você não tem, para mostrar pra gente que você não gosta, uma pessoa que você não é."


DESCONHECIDO


15 de jul. de 2011

É...




– Só sei que nós nos amamos muito…

– Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?

– Não, eu falei no passado!

– Curioso né? É a mesma conjugação.

– Que língua doida! Quer dizer que NÓS estamos condenados a amar para sempre?

(…)

– E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações…

– Pensar assim me assusta.

– Por que? Você acha isso ruim?

– É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais…

– Você usou o verbo ‘doer’ ou ‘doar’?

(Pausa)

– Pois é, também dá no mesmo…





CAIO FERNANDO ABREU


13 de jul. de 2011

Child





"Peter Pan a crianca que nao cresceu e sabe voar, quer aprender? Quer voar? Pense numa coisa boa, pense numa coisa bem boa, é so pensar em coisa boa que a gente voa. Pense numa coisa bem linda que você nem viu ainda, um raio de luar e você vai voar. Peter Pan sombra na parede da caverna de Capitão Gancho, travessura, espectro, imagem só: será? Não é possível, e ele, ahm? Esta lá? Lá? Ele está? De que lado ele esta? É só pensar em coisa boa que a gente voa. Se pensar em coisa ruim? Bom, pode ate chegar o fim.Dorothy de Mágico de Oz, sapatinhos vermelhos, brilhantes, tem coração grande que não murchou apesar de tantas vezes machucado.Em algum lugar, acima do arco-iris, lá em cima, existe uma terra de que eu ouvi falar uma vez em uma canção de ninar, em algum lugar acima do arco-iris, o céu e é azul e os sonhos que você ousa sonhar se tornam realidade, verdade, vou fazer um pedido a uma estrela, e acordar num lugar além das nuvens, onde os problemas se derretem como balas de limão, bem pra lá do topo das chaminés é lá que você vai me encontrar, pássaros azuis voam acima do arco-iris, se pássaros azuis voam contentes acima do arco-iris, porque eu não posso voar? “Não há lugar como a casa da gente”.
Peter Pan, está em casa em qualquer lugar onde estiver mamãe.
Dorothy, busca o caminho de casa quer ir pra casa ficar com a mãe, segue a estrada de tijolos amarelos, e ainda quer arrumar coragem pro leão, um coração pro homem de lata, um cérebro pro espantalho.
Ai caramba, Peter Pan, ou Dorothy? Quem sai?"


PEDRO BIAL



Preconceito








"Quem assume sua verdade age de acordo com os valores da vida, mesmo enfrentando o preconceito e pagando o preço de ser diferente, passa credibilidade, obtem respeito e se realiza"





LUIZ GASPARETTO

11 de jul. de 2011

A você



"Te desejo uma fé enorme.
Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.

Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que 2011 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra você."


CAIO FERNANDO ABREU

 

Ela não era a Capitu



“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. 
Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. 
De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. 
Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. 
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente. 
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros,
vieram ao mundo.”



CAIO FERNANDO ABREU

Caio Fernando Abreu






Caio Fernando Abreu (1948-1996) pertenceu à última geração de escritores brasileiros que realmente escreveu cartas. Dentro dela, foi quem mais fez de seu epistolário uma forma de arte, à qual ele se entregava com esmero cotidiano. Organizada por meu amigo Ítalo Moriconi, a coletânea Cartas (Editora Aeroplano, 2002), que só agora tive a oportunidade de ler, é um belo documento da trajetória de Caio, desde a adolescência, em Porto Alegre (Caio é natural de Santiago do Boqueirão, quase na fronteira com a Argentina), até a morte, em 1996, por complicações resultantes do vírus HIV. O encorpado livro, de mais de 500 páginas, reúne uma pequena parte da correspondência ativa de Caio com amigos de toda a vida, como os diretores de teatro Luiz Arthur Nunes e Luciano Alabarse, a pintora Maria Lídia Magliani, a escritora Hilda Hilst, que chegou a hospedar Caio em sua Casa do Sol, em Campinas, em 1969, na pior época da repressão militar, e a companheira de badalação noturna Jacqueline Cantore, com quem Caio chegou a morar no começo dos anos 80, em São Paulo. Também estão presentes como destinatários uma série de amigos mais recentes, cultivados durante a trajetória de Caio como jornalista em São Paulo: a cantora Adriana Calcanhotto, a que ele chamava de “Deusa”, Gerd Hilger, o tradutor alemão do romance Onde Andará Dulce Veiga? (1990), o escritor mineiro Luiz Fernando Emediato e o ator Marcos Breda, entre muitos outros.
Caio F. nunca viveu muito tempo no mesmo lugar. De Santiago do Boqueirão foi para Porto Alegre, daí para São Paulo (contratado pela Revista Veja), de lá para a casa de Hilda Hilst em Campinas, dali para o Rio, depois Paris, Estocolmo, Londres, de volta a São Paulo, Porto Alegre, Rio e assim sucessivamente. Nas longas temporadas que passou em São Paulo, ele alternou uma relação de amor e ódio com a cidade. Caio sentia falta de Porto Alegre. A capital gaúcha fica linda em abril, maio e Caio sentia falta dos plátanos da Redenção. Não era incomum que encomendasse plátanos (insistia que em SP não havia plátanos) e mate aos amigos gaúchos.
Caio F. é uma figura única na ficção brasileira: de sólida formação erudita, ele incorporou, como poucos, as referências pop ao seu texto. São constantes, nas cartas, os enxertos de canções: na época de Collor, ele escreve: “este país está se tornando um enorme barrados-no-baile”. Depois, com o sucesso das traduções de Os dragões não conhecem o paraíso (1988) e Onde Andará Dulce Veiga? na Europa, Caio ironiza: “Portanto, meu futuro parece ser mesmo o Nobel, lá pelo ano 2000, se não morrer antes de susto, de bala ou vício. Sendo que esta terceira opção naturalmente é a mais provável”. O primeiro enterro a que Caio comparece em toda a sua vida é o do amigo Cazuza. Na carta escrita logo depois à amiga M. L. Magliani, ele é implacável: “aquela gentalha em prantos, provavelmente porque o identificava como a bichinha aidética do barraco da frente. Bonito e terrível, no sentido brasileiro do termo. Ai, Brasil, Brasil, mostra a tua cara”.
As cartas de Caio confirmam a imagem já conhecida dos mais próximos: irônico, de língua ferina, ele era alucinadamente fiel aos amigos. Criava personagens—como “Marilene”–e misturava formas masculinas e femininas ao se referir a si mesmo. Apaixonava-se e se desiludia com uma velocidade estonteante, invariavelmente vivendo a dor de se interessar por homens heterossexuais (embora Caio raríssimas vezes tenha se definido como “homossexual”: ele preferia falar em sexualidade, independente do vetor). Nos últimos anos, ele parecia ir se reconciliando com ideia de que o amor definitivo não viria. “Acalmou a periquita”, como dizia ele. Logo em seguida, vivia uma outra paixão instantânea, que não frutificava, como a que teve pelo seu tradutor ao holandês, Sappe Grootendorst. Ao falar dele, revela-se de novo a face astrológica de Caio, que ele cultivou com enorme dedicação: “me apaixonei muito fundo. É difícil falar, nem quero. Um Capricórnio ascendente Leão, Lua em Scorpio. Holandês, calvinista. Uma Vênus em Aquário. Sinastrias heavys: meu Saturno no ascendente dele, grau exato; Saturno dele na quadratura do meu Sol (severas!). Sinastrias belas: Júpiter, Netuno e a Cabeça do Dragão dele na conjunção do meu Marte. O Marte dele no trígono exato de meu Plutão”. Caio era assim: a cada paixão, um minucioso mapa astral.
Caio lidou com a AIDS com a mesma intensidade e coragem que permearam toda a sua vida. Desde meados dos anos 80, começavam a chegar notícias de mortes de amigos. Além de Cazuza, foram muitos: os diretores de teatro Paulo Yutaka e Luiz Roberto Galizia, o dramaturgo Vicente Pereira, o cenógrafo e figurinista gaúcho Fernando Zimpeck, o autor Timochenko Wehbi e outros tantos, todos eles figuras com as quais Caio chegou a conviver. A partir de meados dos anos 80, começam os registros de sugestões a que Caio fizesse o que ele chamava de O TESTE. Só o faz em 1994, quando os constantes resfriados e a paulatina perda de peso pegam Caio no auge do seu sucesso internacional. Anuncia a notícia em três crônicas antológicas, publicadas n’O Estado de São Paulo com os títulos de Primeira, Segunda e Última “Carta para além dos Muros” (essas crônicas estão compiladas no livro Pequenas Epifanias).
Não há vacilação nem ambiguidade na resposta de Caio à AIDS. Já com a “periquita acalmada”, vivendo o reconhecimento internacional e, dizia ele, com pelo menos mais seis livros prontos dentro de si, Caio se lança furiosamente ao trabalho. Responde à hipocrisia da mídia com afirmações contundentes: “eu seria um idiota de estar com Aids e vir a público dizer que me arrependo de ter pecado contra os bons costumes que esta sociedade burguesa finge cultivar. NÃO ME ARREPENDO DE NADA, vivi minha vida exatamente como eu quis, não mudaria uma vírgula”.

10 de jul. de 2011

O resto é detalhe






"Se exixtir amor de verdade, o resto é detalhe"




DESCONHECIDO

Cry



"Chorar não é a solução, chorar não acaba com a dor, chorar não termina com o sofrimento. Mas as vezes tudo o que eu preciso é chorar."


DESCONHECIDO


Forever Charlie!



CHARLIE CHAPLIN



Best friend forever by my side



“Esforça-te e tem bom ânimo, não temas nem te espantes, por que eu sou Senhor teu Deus e estou contigo por onde quer que andares.” 



BÍBLIA SAGRADA (Josué 1:9)


God says



"Dizem que a cada batida do seu coração, é Deus dizendo que te ama. Já parou pra pensar quantas vezes Ele te disse isso hoje?"


DESCONHECIDO


Não tem preço.



"Não se vende. Não se compra. Não se pede. Não se rouba. Não se acha. Não se possui. Apenas se sente..."


DESCONHECIDO

 

Easy

 

 



"Não significa que você é falso quando você é legal com alguém que você não gosta. Significa que você é maduro o suficiente pra ser educado"

 

DESCONHECIDO

 

 

I don't know what to do with this feeling






"Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche."


MARTHA MEDEIROS

 

Não brinque




"Brinque com o que você quiser, mexa no que bem entender, mas jamais, em hipótese alguma, fira os sentimentos de alguém. Não prometa nada além do que possa cumprir."



PEDRO BIAL

Mask




"Gosto de ver as pessoas mentindo, até mesmo quando eu já sei a verdade."


DESCONHECIDO 
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